O festival islâmico de Mértola é uma festa. A cor espalhada pelas ruas, o soar de melodias de outras gentes, os odores de incensos e ervas de cheiro, gente... gentes. Um raro cosmopolitismo invade durante os dias de festa a pacata vila. As calças de ganga e as roupas ocidentais misturam-se com as djellaba, as kamiss e o hijab. Os sabores de outras comidas mostram as similitudes numa cozinha que é o Mediterrâneo e que pouco a pouco a Europa dos hambúrgueres começa descobrir e a saber gostar. A vila amuralhada e iluminada pela Lua cheia ou pelo Sol tórrido, a lembrar este Sul de muitos outros, de repente reacende a memória de muitos mil anos de história que Mértola carrega ligada ao mar, ao comércio, às trocas comerciais, ao seu papel de entreposto numa larga malha de vias de comunicação que aqui não começavam, nem acabavam. Continuavam.
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O teu português flui duma maneira...
Viva as arábias então...
Ass:Admirador Secreto
lol